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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 36


Casos Clínicos

#088 Dentistas portugueses, cancro oral e lesões potencialmente malignas - a propósito do PIPCO





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 36
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar o comportamento dos dentistas portugueses face ao cancro, lesões potencialmente malignas e Programa de Intervenção Precoce no Cancro Oral (PIPCO). Materiais e métodos: Inquérito anónimo com 40 perguntas aplicado através de redes sociais. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: Dos 317 inquiridos (69,6% do género feminino, 30,4% do género masculino), 53,7% tinham entre 23 e 34 anos e quase metade formou-se após 2011. O tabaco (99,7%), o álcool (93,9%), a exposição solar para o cancro do lábio (89,4 %), o HPV (87,8%) e as lesões potencialmente malignas (87,8%) foram reconhecidos como fatores de risco, enquanto 70,4% referiram também o trauma. Foram reconhecidas como lesões potencialmente malignas a leucoplasia (93,9%), eritroplasia (73,3%) e líquen plano oral (49,5%), enquanto 36,7% também referiram a queratose friccional. 93% consideraram como característica clínica primária do cancro oral uma ulceração que não cicatriza. 47,9% identificaram a língua como a localização mais frequente. 82,3% associaram o HPV aos casos de cancro oral em doentes jovens não fumadores. 40,2% realizam exame intra-oral completo pelo menos a cada 6 meses, mas apenas 7,4% procuram nódulos linfáticos cervicais aumentados. Nos últimos 2 anos, 61,2% observaram pelo menos uma lesão suspeita de cancro, confirmada em 54,4% dos casos. Apenas 21% consideraram que estão aptos para realizar o diagnóstico clínico do cancro oral. Em relação ao PIPCO, 2 em cada 3 colegas conhecem o programa. Só 18 % já o utilizaram, em situações de lesões suspeitas de cancro (31%), potencialmente malignas (42%) ou de diagnóstico desconhecido (27%). Resultados completos serão apresentados e discutidos com base nos dados internacionais. Conclusões: Em geral, nossos resultados são melhores do que a maioria dos estudos europeus, provavelmente refletindo os diversos programas de educação contínua nesta área, quer da Ordem dos Médicos Dentistas quer das sociedades científicas. Ainda assim, os dentistas portugueses sentem a necessidade de mais formação nesta área.


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