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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 32-33


Casos Clínicos

#079 Estudo qualitativo da informação clínica de Imunohemoterapia para procedimentos dentários





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 32-33
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: O aumento da esperança de vida conduziu ao aumento da prevalência de doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares requerendo na maioria das vezes, terapêutica antitrombótica com anticoagulantes orais. Dado que na maioria dos casos será um tratamento crónico sendo espectável que estes pacientes possam vir a necessitar de procedimentos estomatológicos. O objetivo foi de caracterizar e analisar a adequação do tipo da informação clínica enviada pelos médicos dentistas ou estomatologistas ao serviço de Imunohemoterapia do hosp. Barcelos e o enquadramento técnico-científico dessas solicitações. Materiais e métodos: Após aprovação por comissão de ética hospitalar realizou-se estudo transversal qualitativo baseado em amostra de conveniência com 33 voluntários, (61% feminino) pacientes adultos frequentadores da consulta de Imunohemoterapia, medicados com terapêutica hipocoagulante oral. Desenvolveu-se base de dados para registar e catalogar a informação trocada entre os médicos dentistas/estomatologistas com serviço de Imunohemoterapia e dados constantes do boletim terapêutico da medicação anticoagulante do utente para posteriormente proceder a uma interpretação determinista da informação clínica proveniente da troca de informação. Com recurso ao programa NVivo® v12, foram catalogados e analisados dados qualitativos referente ao tipo e adequação da informação trocada entre o serviço de Imunohematologia e os clínicos e eventual análise de modelos se examine eventuais relações nos dados. Resultados: O tipo de procedimentos clínicos foram maioritariamente exodontia (88%), sendo que em 51,5% dos casos não continha a data do procedimento. Em 42,4% das solicitações não foi fornecida qualquer informação clínica, em 27,3% a informação era solicitada oralmente através do paciente, quando esta era fornecida, observa-se a orientação do clínico para intervenções cirúrgicas minor em hipocoagulado que sem enquadramento nas atuais guidelines e tinham origem quer em clínicas dentárias (75,8%), quer em serviços hospitalares. Conclusões: Idosos que não sendo portadores de informação escrita e sem cuidador acompanhante necessitam frequentemente de adiamento da intervenção estomatológica, tanto pela ausência de informação, como por informação escassa, errada ou contraditória. Os dados demonstram tendência de desresponsabilização dos clínicos para a tomada de decisão, relativamente aos riscos trombóticos ou hemorrágicos, algum desconhecimento do enquadramento clínico do doente sendo importante investir na qualidade comunicacional.


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