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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 28


Casos Clínicos

#069 A exodontia de primeiros molares – a propósito de um caso clínico





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 28
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Introdução: Atualmente o número de pacientes adultos representa uma parcela significativa do universo ortodôntico. No caso dos adultos é comum encontrar algum grau de comprometimento, ou mesmo a ausência, de um ou mais molares. Em casos que apresentam falta de espaço para o alinhamento dos dentes, protrusão dentária, assimetrias intra-arcadas, molares extruidos, com cáries e/ou restaurações extensas nos quais a exodontia pode tornar-se a primeira opção no planeamento do tratamento. O tratamento ortodôntico com a exodontia de primeiros molares é tecnicamente mais complexo porque o espaço é maior, a ancoragem é por vezes crítica e, em alguns casos, há simultaneamente comprometimento periodontal. Nos casos de exodontia de primeiros molares, é importante a presença dos terceiros molares nas arcadas, em contrapartida, que apresentem condições eruptivas. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino com 19,5 anos, uma estética facial harmoniosa, mesofacial e Classe I esquelética. Apresenta ausência dos dentes 16, 36 e 46, extrusão do dente 26 e Classe II canina de meio pré-molar à esquerda. A caraterização do problema dentário segundo a análise de Ricketts registam valores dentro da norma clinica e em termos de formação dentária, os terceiros molares encontram-se numa fase pós-formação da furca. Discussão e conclusões: A extrusão do 26, a ausência de restantes primeiros molares, apinhamento e presença dos terceiros molares com potencial eruptivo, tornou a opção terapêutica de exodontia de primeiros molares lógica. A perda de ancoragem na arcada superior ocorre mais facilmente e, por isso, quando é necessário devem instituir-se mecanismos de ancoragem apropriados. Nos casos com apinhamento, a inclusão de todos os dentes no alinhamento vai resultar na projeção dos dentes anteriores. Se essa não for a intenção, a distalização dos pré-molares e caninos para a distal deve ser implementada nas fases iniciais do tratamento, facilitando o alinhamento dos dentes anteriores. No presente caso a distalização do dente 15 foi iniciada com uma alça de retração. Durante o fechamento dos espaços, procura-se deslocar as peças dentárias em corpo, evitando os efeitos colaterais durante a movimentação, como a inclinação e a rotação descontrolada dos molares. A utilização de arcos com alças permitiu o fechamento dos espaços com controle da inclinação para mesial dos segundos e terceiros molares, resultante num movimento em corpo, e na manutenção da harmonia facial.


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