Abstract

Pure blowout fracture is an injury in which only one internal orbit wall is affected, without tany compromise of the orbital rim or another region. The inferior and the medial walls are the most frequently affected areas. The patient usually presents diplopia, infraorbital nerve paresthesia and entrapment of soft tissue within the maxillary sinus, which leads to a possible limitation of the ocular movements and enophthalmos. Computer tomography scan is a helpful method for the diagnosis and qualification of this fracture. Whether the orbit reconstruction is indicated, natural and synthetic materials are available. We report a case of a 27 years old man, who was diagnosed with a pure blowout fracture after a physical aggression. The surgical treatment involved orbital floor reconstruction with a titanium mesh and under general anesthesia. The result was satisfactory and the patient does not show visual disturbances or paresthesia in six months follow-up.© 2015 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Published by Elsevier España, S.L.U. This is an open access article under the CC BY-NC-ND license

Resumo

Fractura Blowout pura ocorre quando apenas uma parede da órbita é afectada, sem comprometer o aro orbital ou qualquer outra região. As paredes inferior e mesial são normalmente as áreas mais afectadas. O paciente geralmente apresenta diplopia, parestesia do nervoinfra-orbital, aprisionamento de tecido mole dentro do seio maxilar, o que leva a uma possível limitação de movimentos oculares e enoftlamia. A tomografia computadorizada é um método útil para o diagnóstico e qualificação desta fractura. Caso a reconstrução seja indicada, materiais sintéticos e naturais estão disponíveis. O trabalho relata o caso de um homem, 27 anos de idade, em que foi diagnosticada uma fractura Blowout pura, após agressão física. O doente foi tratado sob anestesia geral por reconstrução do assoalho da órbita com malha de titânio. O resultado final foi satisfatório e o paciente não apresenta distúrbios visuais ou parestesia, num seguimento durante seis meses. © 2015 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Publicado por Elsevier España, S.L.U. Este é um artigo Open Access sob a licença de CC BY-NC-ND