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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 9


Casos Clínicos

#021 Correção de Sorriso Gengival – Caso Clínico





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 9
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Introdução: O sorriso gengival é caracterizado pela exposição superior a 3 mm de gengiva durante o sorriso, sendo considerado um distúrbio estético. É cada vez maior a procura dos pacientes no tratamento desta condição clínica, e é extensa a casuística disponível sobre o tema. Cabe ao médico dentista adequar a técnica conforme o diagnóstico. As diferentes etiologias do sorriso gengival podem ser: erupção passiva alterada, lábio hipermóvel, classe II esquelética. Desta forma, a avaliação de parâmetros como a altura da face, do lábio, do sorriso e das coroas dentárias, bem como a quantidade de gengiva queratinizada presente, permitem determinar com maior rigor o diagnóstico do sorriso gengival. São diversas as técnicas para atenuar este distúrbio, desde aumentar a coroa clínica a alterar a posição do lábio superior Descrição do caso clínico: O presente caso clínico descreve duas técnicas cirúrgicas aplicadas conjuntamente, com o objetivo de diminuir a exposição gengival aquando do sorriso, a gengivectomia e o alongamento coronário. Trata?se de uma jovem do sexo feminino de 22 anos que compareceu na Consulta de Triagem da Clínica Universitária Egas Moniz, referindo desagrado com a exposição excessiva de gengiva durante o seu sorriso e diálogo. Após avaliação clínica, na Consulta Assistencial de Periodontologia foi proposto como plano de tratamento a realização de gengivectomia do dente 13 ao 23, frenectomia e alongamento coronário dos dentes 14 e 24. Discussão e conclusões: A técnica de gengivectomia aplicada do dente 13 ao 23 surge como solução para o recontorno do tecido gengival que se encontra em excesso. Este tipo de abordagem pode ser utilizado em indivíduos com biotipo gengival grosso e com alguma disponibilidade de banda queratinizada. Quanto aos dentes 14 e 24 a técnica utilizada foi de alongamento coronário. A gengivectomia isoladamente não seria suficiente devido à invasão do espaço biológico. Desta forma conjuga-se a osteoplastia/osteotomia para a criação de um novo espaço biológico. Neste caso procedeu-se à frenectomia para que não existisse interferência com o novo contorno gengival. Estas são técnicas simples e previsíveis sendo o pós?operatório de baixa morbilidade.


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