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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2023 | 64 (4) | Page(s) 170-180


Case report

Facial asymmetry correction with surgical-orthodontic treatment: Challenges of the surgical and postsurgical phases

Tratamento ortodôntico-cirúrgico na correção da assimetria facial: Desafios das fases cirúrgica e pós-cirúrgica


a Department of Orthodontics, School of Dentistry, University of Lisbon, Lisbon, Portugal
Sara Palmares - sarapalmares.ortodontia@gmail.com

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Volume - 64
Issue - 4
Case report
Pages - 170-180
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Received on 19/07/2023
Accepted on 03/12/2023
Available Online on 30/01/2024


Asymmetry is commonly diagnosed in orthodontic clinical practice and is more or less perceived depending on its severity. In more severe cases, orthodontic-surgical treatment is the only treatment option. Although presurgical orthodontics is fundamental, occasionally, the occlusion obtained after surgery is far from that planned, and the orthodontist must decide between surgical re-intervention or orthodontic finishing. This clinical report describes the case of an 18-year-old man, presenting a severe facial asymmetry with class III malocclusion, who underwent a surgical-orthodontic treatment. One week after orthognathic surgery, the patient was reoperated because the intercuspation was different from the one obtained at the end of surgery. However, after the second surgery, the intercuspation was still far from what was planned. Despite that, at the end of treatment, a functional and stable occlusion was obtained, associated with a significant improvement in facial harmony and function.


A assimetria facial é diagnosticada frequentemente na prática clínica ortodôntica, sendo mais ou menos percecionada consoante a severidade. Nos casos severos, o tratamento ortodôntico-cirúrgico é a única possibilidade terapêutica. Uma correta preparação ortodôntica é fundamental, contudo, ocasionalmente o resultado obtido com a cirurgia não é o programado e o clínico tem de decidir entre a re-intervenção cirúrgica ou o acabamento ortodôntico. Este trabalho descreve o caso de um paciente com 18 anos de idade, com classe III e assimetria mandibular severa, que foi submetido a um tratamento ortodôntico-cirúrgico. Uma semana após a cirurgia ortognática, o paciente foi re-intervencionado por a oclusão não ser a obtida no pós-operatório imediato. Contudo, mesmo após a segunda intervenção, a oclusão não foi a esperada. No entanto, no final do tratamento obteve-se uma oclusão funcional e estável, associada a uma melhoria significativa da harmonia facial e da função.


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