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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac | 2018 | 59 (1) | Page(s) 24-29


Original research

Concordance analysis between two questionnaires of self-reported bruxism

Analise de concordância entre dois questionários para auto relato de bruxismo


a Clínica privada, Porto Alegre, RS, Brasil
b Faculdade de Odontologia, Universidade Luterana do Brasil, Torres, RS, Brasil
c Faculdade de Odontologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
Rosemary Sadami Arai Shinkai - rshinkai@pucrs.br

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Volume - 59
Issue - 1
Original research
Pages - 24-29
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Received on 14/02/2018
Accepted on 24/05/2018
Available Online on 21/06/2018


Objectives: Consensus has not been reached regarding the diagnosis of bruxism. The present study analyzed the agreement between two self-reporting questionnaires for the diagnosis of possible bruxism. Methods: A non-probabilistic consecutive sample was selected among adult patients treated with implant-supported fixed prosthesis from 2010 to 2016. The sample consisted of 65 patients (42 women) undergoing oral rehabilitation with fixed implant-supported prostheses, who answered two structured questionnaires (Q1 and Q2) for the diagnosis of bruxism. Data were tested for agreement between both questionnaires using the Cohen’s kappa coefficient. Results: The results showed a fair agreement (kappa = 0.356) between the two self-reporting questionnaires. Only 50% of the patients with a positive bruxism diagnosis in Q1 had the same diagnosis in Q2 and 46% with a positive diagnosis in Q2 had a similar result in Q1. Regarding the negative diagnosis of bruxism, 87% of patients with a negative diagnosis in Q1 also had a negative diagnosis in Q2, and 88% with a negative diagnosis in Q2 had a similar diagnosis in Q1. Conclusion: The results suggest that, although the use of self-reporting questionnaires for bruxism is a clinically easy method to apply in research and dental practice, this method presents limitations for obtaining a precise diagnosis of possible bruxism.


Objetivo: Ainda não há um consenso sobre a fisiopatogenia e o diagnóstico de bruxismo. Este estudo analisou a concordância entre dois questionários de auto-relato para diagnóstico de “possível” bruxismo. Métodos: Uma amostra consecutiva não probabilística foi constituída por pacientes reabilitados com prótese fixas sobre implantes de 2010 a 2016. A amostra foi constituída por dados de 65 pacientes (42 mulheres) em tratamento para reabilitação com próteses sobre implantes, que responderam dois questionários padronizados para diagnóstico de bruxismo. Os dados foram analisados de forma descritiva e por teste de concordância com coeficiente Kappa. Resultados: Observou-se que 50% dos pacientes com diagnóstico positivo em Q1 também tiveram no Q2. Um total de 46,1% dos pacientes que tiveram diagnóstico positivo em Q2 também tiveram no Q1. Para o diagnóstico negativo de bruxismo, 86,79% dos pacientes com diagnóstico negativo em Q1 também tiveram no Q2 e 88,46% dos pacientes com diagnóstico negativo em Q2 também tiveram no Q1. Os resultados mostraram uma baixa-moderada concordância (Kappa = 0,356) entre os dois questionários de auto-relato. Conclusões: Os resultados sugerem que, embora o uso de questionários de auto-relato de bruxismo seja um método de fácil aplicação clínica, os instrumentos são limitados para um preciso diagnóstico “possível” de bruxismo.


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