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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXIX Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Vila Real, 16 a 18 de março de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 73


Revisão

#SPODF-06 Acondroplasia: Características esqueléticas e cefalométricas da face





Volume - 58
Supplement - S1
Revisão
Pages - 73
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Introdução: A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo em humanos. Trata- se de uma displasia óssea resultante de uma mutação herdada de forma autossómica dominante que provoca alterações no desenvolvimento da cartilagem por deficiente ossificação endocondral. Têm sido identificadas características crânio- faciais típicas nestes pacientes. Sendo assim, o objetivo deste trabalho consiste, através de uma revisão bibliográfica narrativa, descrever tais alterações. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura, através de uma pesquisa na base de dados Medline e Pubmed, com a utilização das seguintes palavras- chave, “achondroplasia” and “orthodontics”, “achondroplasia” and “malocclusion”, “achondroplasia” and “oro- facial”, “achondroplasia” and”retrognathic maxilla”, “achondroplasia” and “open bite”, “achondroplasia” and “craniofacial manifestations”. Foram selecionados os artigos publicados nos anos compreendidos entre 2000 – 2016. Resultados: Os resultados dos estudos analisados tendem a mostrar que as alterações crânio- faciais e parâmetros cefalométricos mais comuns nestes pacientes são: subdesenvolvimento da base do crânio, hiperdesenvolvimento da calote craniana com hidrocefalia e bossa frontal média, presença de um foramen magnum de pequenas dimensões, mandíbula normal, hipoplasia maxilar, protrusão dos incisivos maxilares e tendência para uma má- oclusão de classe III esquelética com tendência a mordida aberta. Conclusão: O estudo das alterações crânio?mandibulares em pacientes com acondroplasia é relevante para que seja possível ao Ortodontista intervir e atuar precocemente, enquanto membro de uma equipa multidisciplinar. Implicações clínicas: Os vários estudos parecem salientar as mesmas alterações de desenvolvimento crânio?mandibular. Desta forma, estas evidências sugerem a pertinência de um maior esclarecimento dos profissionais intervenientes em idades precoces destes pacientes, para que seja possível a sua sinalização, bem como uma intervenção médico?dentária adequada no tempo.


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