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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 57-58


Investigação

#150 Associação entre o Cronotipo e o Bruxismo Auto-Referido – Estudo entre Portugal e Brasil





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 57-58
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Cada indivíduo tem um perfil e um relógio biológico de sono específico e individualizado definido como cronotipo. O bruxismo é definido como uma parafunção da musculatura mastigatória, que culmina no apertar e ranger de dentes e/ou na contratura da musculatura sem os dentes estarem necessáriamente em contacto. Tem uma etiologia multifatorial, mediada centralmente e onde intervêem e interagem fatores fisiopatológicos, morfológicos e psicossociais. Entre os fatores fisiopatológicos incluem- se as perturbações do sono. O conhecimento e a modificação do cronotipo pode mediar e contribuir para um prognóstico mais favorável no controlo e prevenção de determinadas patologias. Deste modo, o objetivo principal deste trabalho é verificar a possível relação entre bruxismo auto- referido e cronotipo. Materiais e métodos: Como resposta à necessidade, revelada pela literatura, de estudos para verificar a possível relação entre cronotipo e bruxismo, foi desenvolvido um estudo multicêntrico entre Portugal e Brasil. O trabalho aqui apresentado é um estudo piloto, envolvendo uma amostra de 70 alunos de medicina dentária do primeiro e último anos do curso, procurando estabelecer a relação entre: possível bruxismo de sono auto- referido, bruxismo de vigília e o cronotipo. Para isso recorreu-se a um inquérito de auto- resposta desenvolvido especificamente para o estudo, e complementado com a obtenção do valor MEQ (Morningness-eveningness Questionnaire) através da resposta por cada participante ao questionário online. Resultados: Foi feita a análise estatística com a variável dependente Bruxismo de Vigília e com as restantes variáveis. O mesmo não foi realizado para o Bruxismo do Sono devido ao baixo número de alunos que o relataram, o que impossibilitou essa análise. Sendo um estudo piloto, os resultados obtidos apontam para uma potencial relação entre o cronotipo e bruxismo. Esta relação revelou- se particularmente significativa para os alunos classificados como definitivamente vespertinos quanto ao cronotipo. Conclusões: O conhecimento individual do cronotipo permitirá a adopção de medidas comportamentais que permitam melhorar a qualidade de vida, rendimento pessoal e académico, qualidade do sono e, ainda, controlar o comportamento bruxómano e consequentemente, minimizar as consequências e sequelas a nível dos dentes, músculos e articulações. Um estudo numa amostra ampliada torna?se imperativo, não só numa população específica como a agora estudada, mas também para a população geral.


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