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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 40-41


Investigação

#106 Influência de adesivos universais na reparação de cerâmica de dissilicato de lítio





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 40-41
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Avaliar a resistência adesiva à microtração (μTBS) entre uma cerâmica de dissilicato de lítio e um material reparador, utilizando diferentes adesivos universais e fazendo variar a aplicação prévia de um primer de silano. Materiais e métodos: Dez blocos de cerâmica de dissilicato de lítio (IPS e.max® CAD, Ivoclar Vivadent) foram condicionados com ácido hidrofluorídrico e aleatoriamente divididos em cinco grupos, de acordo com o protocolo de reparação a aplicar: G1(SiA): Primer de silano Bis? SilaneTM (Bisco) e adesivo AdperTM ScotchbondTM MultiPurpose (3MESPE); G2(SU): Adesivo ScotchbondTM Universal (3MESPE); G3(SiSU): Bis?SilaneTM e ScotchbondTM Universal; G4(F): Adesivo Futurabond U (VOCO); e G5(SiF): Bis?SilaneTM e Futurabond U. As amostras foram depois reparadas com uma resina nanohíbrida (Grandio ®, VOCO). Após armazenamento em água desionizada a 37oC, foram obtidos palitos com 1mm2 de área seccional e avaliou? se a resistência à microtração (μTBS) às 24 horas e 3 meses. O modo de falha foi analisado numa lupa estereoscópica (16x). A análise estatística foi efetuada com recurso aos testes t de Student, ANOVA One?way, Qui?quadrado e Fisher, para um nível de significância de 5%. Resultados: Os valores de μTBS foram mais elevados na avaliação imediata: SiA (36.83±15.22 MPa)> SiF (31.70±10.12MPa)> SiSU (30.37±8.66MPa)> SU (23.51±8.86MPa)> F (22.30±7.87MPa). Observaram? se diferenças significativas entre o grupo SiA e o grupo SU e F e entre os grupos SiF e F (p=.001). Após armazenamento durante 3 meses ocorreu falha pré?teste nos grupos SU e F, e uma diminuição significativa nos valores de μTBS dos restantes grupos: SiA (26.21±6.43MPa) (p=.003)> SiF (24.14±8.27MPa) (p=.013)> SiSU (22.20±6.06MPa) (p=.001). No que concerne ao modo de falha, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de avaliação às 24h (p=.072) contrariamente ao ocorrido após envelhecimento (p=.006). Conclusões: A μTBS entre um material restaurador e uma cerâmica de dissilicato de lítio varia de acordo com a aplicação, ou não, de um primer de silano previamente ao adesivo universal, assim como com o tempo de armazenamento. A reparação de restaurações em cerâmica de dissilicato de lítio CAD/ CAM com a utilização de um primer de silano seguido da utilização de um adesivo universal é preferível à utilização de um adesivo universal isolado.


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