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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 34-35


Investigação

#089 Dois enxertos no sinus-lift, análise histológica e radiológica: RCT – 2.º reporte preliminar





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 34-35
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: O objetivo deste ensaio clínico de boca partida, foi determinar as diferenças a nível histológico e radiográfico entre a utilização de osso autologo ou de xenoenxerto nas elevações de seio maxilar por janela lateral. Materiais e métodos: O desenho de estudo consistiu num ensaio clínico randomizado de boca partida, onde foram incluídos até ao momento 10 pacientes adultos sem doenças sistémicas relevantes e com uma altura do osso maxilar entre 1 e 5mm na tomografia computorizada inicial. Foram submetidos a uma elevação simultânea bilateral do seio maxilar para permitir a colocação dos implantes dentários. A técnica cirúrgica incluiu uma incisão entre a região do 2.º pré- molar e o 2.º molar, elevação do retalho, osteotomia da janela lateral e elevação da membrana de Schneider. De forma a que o preenchimento dos dois lados fosse randomizado, foram utilizados envelopes selados. Num lado utilizou- se osso autologo (ramo mandibula/mento) colhido e triturado, e no outro xenoenxerto (osteobiol Mp3). As janelas foram recobertas com uma membrana de colagénio. Seis meses depois da intervenção, realizaram-se novas tomografias computorizadas, colocado?se os implantes dentários e colheu-se as amostras histológicas com uma trefina. As proporções de tecido ósseo foram calculadas com Image J™ e a estatísticas realizadas com o SPSS® 24.0 considerando um valor p <=.05 como estatisticamente significativo. Registado no Trial.gov (NCT01836744). Resultados: Ao compararmos as tomografias aos 6 meses com as iniciais, observa? se um ganho médio de 8,02mm no lado teste (xenoenxerto) e de 7,35m no lado controlo (osso autologo). A análise histomorfométrica, calculada a partir das 10 lâminas centrais de cada biópsia óssea onde foram observadas as proporções dos tecidos ósseo / conjuntivo em cada amostra apresentou, respetivamente, os seguintes resultados (média ± desvio padrão): 55,01 ± 5,28 e 44,98 ± 5,28 para o lado osso autologo e 56,95 ±7,15 e 43,04 ±5,87 para o lado do xenotransplante. Concluiu?se, com base na amostra estatística de 10 pacientes e ao nível de significância de 5%, que não existem diferenças estatisticamente significativas nas proporções observadas entre lado teste e controlo. Conclusões: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no uso dos dois materiais, em termos histológicos ou radiológicos, e com base numa amostra aleatória de 10 pacientes. Estes resultados sugerem que o uso de osteobiol Mp3 na elevação do seio maxilar é uma opção, comparável com o osso autologo sem as desvantagens deste.


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