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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 28


Casos Clínicos

#073 Restabelecimento da DVO e do plano oclusal em desdentados parciais Série de casos clínico





Volume - 58
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 28
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Introdução: Nas situações clínicas de desdentados parciais em que há diminuição da dimensão vertical de oclusão (DVO) por desgaste dentário severo e/ou perda de peças dentárias, torna? se imperativo iniciar a reabilitação oral pelo restabelecimento da DVO. Inicialmente necessitamos de registar a relação cêntrica do paciente através de técnicas como a deglutição, a manipulação manual ou o Jig de Lucia. As estratégias passam, na primeira fase, por diferentes métodos de determinação da DVO ideal, pela reabilitação dos dentes remanescentes com resinas compostas e pela realização de próteses parciais removíveis. A determinação da DVO pode ser realizada através de vários métodos como o métrico, o fonético ou a análise de proporções faciais Numa segunda fase, é realizado o estudo para a eventual colocação de implantes e de próteses fixas dento e implanto?suportadas. Descrição do caso clínico: Apresentam? se e discutem? se 3 casos clínicos realizados na FMDUP, na Especialização em Reabilitação Oral, com diminuição da DVO, montados em articulador semi? ajustável, em que abordamos diferentes aspetos. Caso 1: Paciente bruxómano com desgaste dentário severo com oclusão anterior e bordo incisal inferior concâvo. Reabilitação com resina composta direta (RC) e Próteses Removíveis (PR) Esqueléticas. Caso 2: Paciente bruxómano com perda de suporte dentário nas regiões posteriores e degaste excessivo anterior. Reabilitação com RC e PR Acrílicas. Caso 3: Paciente com perdas dentárias múltiplas por cáries e doença periodontal. Reabilitação com RC e PR Acrílicas. Discussão e conclusões: De forma a evitar complicações futuras, a reabilitação oral de pacientes com desgastes dentários severos e perdas dentárias múltiplas deveria passar sempre por uma primeira fase de tratamento simples, estabilizadora e reversível da situação clínica. Nesta fase devemos também motivar para a realização de higiene oral satisfatória e alertar para um controlo de dieta adequado. Quando ocorre perda de DVO devemos adotar estratégias de a restabelecermos de forma a reduzir a incidência de desordens temporo? mandibulares e outras patologias. A estratégia escolhida passa pela conjugação de vários métodos de determinação conforme a situação clínica inicial. Apenas quando o paciente se encontra com uma DVO saudável, um esquema oclusal completo e funcional e com higiene oral adequada deveremos passar para uma fase reabilitadora mais complexa recorrendo, se necessário, à colocação de implantes.


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