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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 21-22


Casos Clínicos

#057 Tratamento Interceptivo – a propósito de um caso clínico





Volume - 58
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 21-22
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Introdução: A mordida cruzada anterior, definida pela palatino?versão de um ou mais dentes anteriores maxilares, é um tipo de má-oclusão que pode ser corrigida de forma intercetiva se esta for diagnosticada quando estamos perante dentição mista. No que diz respeito à etiologia, a erupção palatina dos incisivos superiores, história de traumatismo nos incisivos decíduos e a presença de dentes supranumerários são algumas das situações que poderão dar origem a este tipo de mordida. Neste sentido, devemos intervir o mais precocemente possível, impedindo que esta anomalia permaneça e se consolide de forma esquelética. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino, saudável, com 10 anos de idade, apresentou-se na Clínica Universitária da UCP. Após exame intra-oral, diagnosticou?se mordida cruzada anterior e posterior com classe I molar. A sua higiene oral era razoável. Por apresentar um dente cruzado (2.1), o motivo da consulta centrou?se no descontentamento face ao seu sorriso. Em concordância com os pais e a criança, decidiu? se proceder à realização de uma rampa em compómero (Twinky Star da Voco). O compómero foi o material de eleição, uma vez que permite escolher a cor deste mesmo, facilitando, posteriormente, a sua remoção. Deste modo, a rampa foi estabelecida no dente 3.1 com uma inclinação de 45o, de forma a que o dente 2.1 ocluísse na rampa e existisse uma desoclusão posterior. Discussão e conclusões: Neste caso clínico, foram realizadas duas consultas de controlo. Na 1.ª consulta, após uma semana, o dente já se apresentava descruzado, indicando o sucesso do procedimento executado. A segunda consulta de controlo foi realizada 3 semanas depois do início do tratamento. Sempre com vista a um melhor resultado estético e funcional decidiu?se permanecer com a rampa por mais umas semanas. O paciente estava visivelmente satisfeito com a aparência do seu sorriso. A rampa foi removida 6 semanas depois, período de tempo em que se considerou existir estabilidade do dente 2.1 na sua posição. Concluiu? se que a opção de tratamento eleita foi eficaz, segura, rápida e económica. O paciente notou uma melhoria significativa no seu sorriso, ficando feliz com o resultado obtido.


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