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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXIV Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Lisboa, 5 e 6 de maio de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 55


#SPODF2023-9 Tratamento da má oclusão de Classe II subdivisão com aparelhos funcionais fixos – Casos Clínicos





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 55
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Introdução: A Classe II subdivisão é definida como uma relação sagital assimétrica caracterizada por uma relação dentária neutra de um dos lados e uma distoclusão contralateral. Antes de planear o tratamento ortodôntico da Classe II subdivisão, é essencial fazer um correto diagnóstico, identificando a origem da assimetria. Esta pode localizar-se na arcada maxilar, mandibular ou em ambas, e pode ter uma origem esquelética, dentoalveolar ou combinada. Quando o problema é de responsabilidade preponderantemente mandibular, esquelética ou dentoalveolar, o uso de aparelhos funcionais fixos poderá ser uma opção de tratamento a considerar.O objetivo deste trabalho é demonstrar a aplicação clínica de um aparelho funcional fixo, ForsusTM Fatigue Resistant Device, no tratamento de más oclusões de Classe II subdivisão, através da apresentação de dois casos clínicos. Descrição dos casos clínicos: Caso 1: Paciente do sexo masculino, 15 anos, com padrão esquelético mesodivergente, uma distoclusão esquerda e uma normoclusão direita. Apresentava a linha média inferior desviada 1,5mm para a esquerda em relação à linha média da face. Caso 2: Paciente do sexo masculino, 14 anos, com padrão esquelético mesodivergente, com uma distoclusão à esquerda. Apresentava um desvio da linha média inferior de 4mm para a esquerda em relação à linha média da face.Ambos os casos foram tratados com aparelho fixo bimaxilar, auxiliado por uma abordagem unilateral com aparelho funcional fixo – ForsusTM. Discussão: O principal fator responsável por esta má oclusão parece ser de origem mandibular, podendo resultar de assimetrias dentoalveolares, esqueléticas ou desvios funcionais. O tratamento ortodôntico deve ser determinado com base na etiologia da assimetria, podendo envolver extrações, cirurgia ortognática nos casos extremos, e mecânicas assimétricas. Estas podem ser implementadas com elásticos de Classe II, Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2023;64(S1):54-58 forças extra-orais, dispositivos esqueléticos temporários ou aparelhos funcionais fixos. O ForsusTM é um aparelho funcional fixo versátil, que exerce uma força constante, permite ativações sequenciais, é de fácil manuseio e não dependente da colaboração do paciente. Nos casos apresentados, foi obtida uma normoclusão molar e canina bilateral estável e funcional, os trespasses vertical e horizontal foram corrigidos e as linhas médias foram centradas. Conclusões: O recurso a aparelhos funcionais fixos unilaterais do tipo ForsusTM deve ser considerado na abordagem do tratamento da Classe II subdivisão.


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