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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 48


#116 Correlação entre planos de referência dos tecidos moles e esqueléticos da face





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 48
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: Este estudo pretende avaliar se existe uma correlação entre os planos de referência dos tecidos moles da face e os planos esqueléticos subjacentes. Materiais e métodos: A presente investigação enquadra-se num estudo retrospetivo observacional. A amostra foi constituída por pacientes que procuraram tratamento ortodôntico, e que tinham fotografias extra- orais frontais e telerradiografias do crânio em norma frontal nos registos iniciais (67 indivíduos). Após aplicação dos critérios de exclusão, a amostra ficou constituída por 53 indivíduos. Nas fotografias foram traçados o plano Bipupilar e a linha Mediana da Face, e nas telerradiografias o plano Médio Sagital, e as linhas Orbitárias Superior e Inferior. Posteriormente, efetuou-se-se a sobreposição das fotografias com as telerradiografias e traçaram-se os planos de referência vertical e horizontal. Através do programa informático Dolphin® calcularam-se os ângulos formados entre o plano de referência horizontal com o plano Bipupilar, a linha Orbitária Superior e a linha Orbitária Inferior; e entre o plano de referência vertical com o plano Médio Sagital e a linha Mediana da Face. Para determinar o erro intra-examinador, foi realizada uma segunda medição das cinco variáveis do estudo, em cinco casos selecionados aleatoriamente (em 10% da amostra), 30 dias após a primeira medição, e aplicou-se coeficiente de correlação infraclasse (CCI). Para verificar a correlação entre medidas dos tecidos moles e medidas esqueléticas recorreu-se ao coeficiente de correlação de Spearman (ró). Foi considerado um valor de significância de 5%. Resultados: Verificou-se uma forte correlação entre os valores obtidos, nos dois tempos de medição, para todas as variáveis estudadas (CCI entre 0,987 e 0,997), evidenciando o baixo erro e a consistência nas medições efetuadas. Foi identificada uma correlação fraca entre o plano Bipupilar e a linha Orbitária Superior (ró=0,384, p=0,005). Para além desta, não foi identificada qualquer correlação significativa entre os planos dos tecidos moles e os planos esqueléticos estudados. Conclusões: Tendo como base o presente estudo, é possível concluir que não existe uma correlação, generalizada, entre os planos de referência dos tecidos moles e esqueléticos da face avaliados. O reduzido tamanho da amostra aconselha a realização de novos estudos para confirmar a tendência verificada.


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