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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 4


#008 Regeneração óssea vertical na maxila anterior – relato de caso





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 4
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Introdução: Paciente do sexo feminino, com 39 anos e saudável. Descrição do caso clínico: A paciente foi encaminhada para a Especialização de Periodontologia e Implantologia Oral da FMDUP para avaliação de um defeito ósseo na maxila anterior associado à ausência dos dentes 11 e 12. O plano de tratamento definido pressupôs a realização de regeneração óssea tridimensional do defeito, para posterior reabilitação da zona edêntula com implantes dentários. A linha oblíqua externa da mandíbula direita foi selecionada como área doadora. Para extrair o bloco ósseo, foi utilizada uma combinação do protocolo MicroSaw e um dispositivo piezoelétrico. Um retalho trapezoidal de espessura total estendendo-se dos dentes 21 a 13 foi elevado para expor o defeito ósseo. O bloco ósseo foi colocado no defeito por vestibular e fixado com parafusos de fixação óssea. O defeito remanescente foi enxertado com uma combinação de partículas de osso autólogo e xenoenxerto (Bio-Oss). Além disso, uma membrana reabsorvível foi colocada sobre a área enxertada e fixada com tachas cirúrgicas. Para obter o encerramento completo da área cirúrgica, foram feitas incisões periosteais para avançar coronalmente o retalho, que foi então estabilizado com uma combinação de colchoneros horizontais e pontos simples (suturas 5/0). No pós-operatório a paciente teve queixas de dor e edema principalmente relacionadas com a área dadora. Tais queixas foram amenizadas com a prescrição de deflazacorte 30mg, amoxicilina 1000g e paracetamol 1000g, segundo a posologia convencional e desde o término da cirurgia. No geral, a cicatrização ocorreu por primeira intenção e sem complicações, e os pontos foram removidos aos 14 dias. A paciente está atualmente a ser acompanhada mensalmente e será realizado novo CBCT aos 9 meses para determinar os ganhos obtidos. Nessa altura, mediante os resultados finais, será planeada a reabilitação com implantes dentários. Discussão e conclusões: Segundo a literatura, alguma reabsorção óssea é esperada após um procedimento cirúrgico como este. A utilização de um segundo local cirúrgico para a colheita do bloco de osso autólogo aumenta, inevitavelmente, a morbidade e as complicações pós-operatórias. No entanto, os autoenxertos têm propriedades osteogénicas que não estão presentes nos xenoenxertos e podem fornecer uma vantagem mensurável na regeneração óssea.


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