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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXII Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Braga, 08 a 10 de julho de 2021 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 62


#SPODF2021-24 Revisão narrativa: Contenção em Ortodontia - Protocolos e Inovações





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 62
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Received on 08/07/2021
Accepted on 08/07/2021
Available Online on 08/07/2021


Introdução: A recidiva é qualquer alteração desfavorável da posição dentária após o tratamento ortodôntico e está associada a vários fatores. A fase de contenção visa prevenir a recidiva através do uso de aparelhos, havendo procedimentos auxiliares que parecem optimizá-la. Existem protocolos, mas a sua eficácia e duração não são consensuais. O objetivo desta revisão é avaliar a literatura atual no que diz respeito à eficácia, duração e inovações da fase de contenção. Métodos: Efetuou- se uma pesquisa na plataforma PubMed relativa aos últimos 5 anos utilizando os termos “orthodontic retention”. Resultados: Desta pesquisa resultaram 638 artigos selecionados pelos títulos, leitura dos resumos e, finalmente, do artigo completo. Foram revistos 24 artigos, incluindo uma revisão sistemática Cochrane de 2016. Conclusões: Existem vários tipos de contenções. As fixas, eficazes e não dependentes da colaboração do paciente, têm como desvantagens a difícil higiene, o risco de descimentação, fratura ou torque indesejado. Podem ser feitas em diferentes materiais e formatos. As contenções removíveis facilitam a higiene e o seu uso em part-time é suficiente, mas dependem da colaboração do paciente. As mais utilizadas são a placa de Hawley e as termoplásticas. Quando comparadas, a termoplástica é mais estética e confortável, para além de permitir melhor estabilidade e controlo de rotações, no entanto apresenta maior degradação. A escolha do tipo de contenção deve ser feita na fase de planeamento do tratamento. Enquanto na maioria dos casos tanto contenções fixas como removíveis permitem controlar a recidiva, há situações em que é vantajoso optar pela fixa, tais como encerramento de diastemas ou correção de rotações severas. A maioria dos autores defende a utilização das contenções toda a vida de forma a minimizar a recidiva e responder às alterações fisiológicas associadas ao crescimento e envelhecimento. Existem, na fase de contenção, procedimentos como a redução interproximal, o laser de baixa intensidade, a técnica cirúrgica de fibrotomia, vibração mecânica e fármacos que podem auxiliar na diminuição do risco de recidiva, no entanto carecem ainda de investigação. Implicações Clínicas: O protocolo mais usado é contenção removível superior e fixa inferior para toda a vida. Sugere-se o uso da removível em part-time. A evidência existente não permite definir qual a melhor abordagem pelo que esta será determinada pela experiência clínica do Ortodontista e especificidades do paciente.


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