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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 51


#131 Estimação radiográfica precoce de perda óssea





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 51
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: A doença periodontal (PD) é uma doença infeciosa e inflamatória que afeta os tecidos de suporte do dente e é caracterizada pela perda de osso alveolar. É uma das doenças orais mais prevalente e a principal causa de perda dentária nos adultos. O diagnóstico precoce desta patologia e a boa estimativa da sua taxa de progressão, permitem uma maior acurácia no diagnóstico e prognóstico e, consequentemente, um plano de tratamento adequado. A avaliação das alterações do nível ósseo é de extrema importância para estimar a taxa de progressão da periodontite e, consequentemente, promove informação crucial para alcançarmos um prognóstico mais exato. Assim, o objetivo do nosso estudo trata- se de saber o menor intervalo entre radiografias panorâmicas (PR) que permite a deteção de alterações no nível ósseo. Materiais e métodos: Com vista a alcançar o objetivo proposto, conduzimos um estudo observacional com 400 PR de 200 pacientes da clínica da FMDUP. A variação do nível ósseo interproximal entre as 2 PR do mesmo paciente foi avaliada através de uma régua de percentis graduada em intervalos de 5%, tendo sido, este intervalo, considerado a tolerância do método. A perda óssea foi convertida numa variável binária com valor de ´0´ quando as duas observações se encontravam no mesmo intervalo e “1” caso o contrário se verificasse e modelada por regressão logística multivariada tendo como variáveis preditoras a idade do paciente, o género e intervalo entre ortopantomografias. A adequação dos modelos, bem como a sua sensibilidade e especificidade, foram avaliadas por cuvas ROC. Resultados: Os resultados mostram que o intervalo mínimo entre PR foi de 2,5 anos com uma sensibilidade e especificidade de 46,0% e 85,1%, respetivamente, e a área abaixo da curva (AUC) foi 69,6. Conclusões: Tendo em consideração que a quantidade de radiação pelo paciente recebida e os custos para este acarretados devem ser minimizados, e sem prejuízo para a deteção precoce de variação do nível ósseo, pôde concluir- se que o intervalo mínimo entre PR foi de 2,5 anos.


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