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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 49


#123 Avaliação de conhecimentos e métodos de tratamento de HIM de médicos dentistas portugueses





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 49
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: A HIM é um defeito de desenvolvimento qualitativo do esmalte de origem sistémica que afeta um ou mais primeiros molares permanentes com ou sem o envolvimento dos incisivos permanentes. A aparência e a gravidade dos dentes afetados pode ser assimétrica no mesmo paciente e pode variar desde opacidades leves a ruturas pós eruptivas severas devido a forças mastigatórias. Isto torna o seu diagnostico por vezes complexo. O objetivo deste estudo foi avaliar, na população selecionada (médicos dentistas), os seus conhecimentos teóricos e práticos de identificação e diagnóstico de HIM e quais os seus tratamentos de eleição com o intuito de obter dados para realizar uma comparação com os dados descritos na literatura. Materiais e métodos: Foi efetuado a formulação de um inquérito anónimo através do Google Forms com questões de escolha múltipla sobre HIM, que foi dirigido a médicos dentistas de todas as áreas. Os dados foram anotados e avaliados para o desenvolvimento desta pesquisa. A análise estatística dos dados recolhidos foi realizada com recurso ao RStudio, versão R 4.2.1. Resultados: Após a análise estatística, verificou- se que no total de P1, os odontopediatras apresentaram melhor pontuação que os médicos dentistas sem qualquer tipo de formação em odontopeditatria. No P2, existiu muita dificuldade no diagnóstico no paciente D. Este paciente apresenta lesões de mancha branca na zona cervical, que correspondem a um início de uma lesão cariosa. No entanto, apenas 17% das respostas foram corretas. Neste grupo não existiu grande dificuldade no diagnóstico de HIM. Os odontopediatras também se destacaram neste grupo (s>n (0.24;.0390)). No tipo de tratamento, os participantes com formação em odontopediatria optaram principalmente pela utilização de agentes de remineralização e dessensibilizantes como opção de tratamento (s>n(2.74;.0102)). A segunda opção de tratamento mais elegida foi dentisteria operatória, especialmente pelos médicos dentistas com mais de 10 anos de experiência. Conclusões: Vários estudos demonstram a complexidade na decisão de tratamento neste tipo de defeito de esmalte, este estudo não é exceção, uma vez que foi verificada a disparidade no planeamento do tratamento e no tratamento destes pacientes entre os diferentes grupos profissionais. Em Portugal, é necessário realizar mais estudos para avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde oral sobre o diagnóstico e tratamento deste tipo de defeito de esmalte, bem como atualizações constantes nesta matéria.


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