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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 13 a 15 de outubro de 2022 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 48-49


#122 Avaliação de contactos oclusais – Analógico vs. Digital





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 48-49
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Received on 13/10/2022
Accepted on 13/10/2022
Available Online on 13/10/2022


Objetivos: Avaliar a capacidade de estudantes do Mestrado Integrado em Medicina Dentária em identificar contactos oclusais, estáticos e dinâmicos, com papel articular de diferentes espessuras, tendo como referência registos oclusais digitais. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal, com estudantes do 4.º e 5.º anos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa. Foi solicitado a cada participante a identificação dos principais contactos oclusais em posição de intercuspidação máxima e os dentes guia dos movimentos excursivos (protrusão e lateralidades), num paciente padrão, com recurso a papel de articular de 40 e 200μm (BK 17® e BK 02®, Bausch, Alemanha). Estes foram registados em ficha própria e comparados com os contactos oclusais obtidos digitalmente com o OccluSense® (Bausch, Alemanha). A análise dos dados foi efetuada no software SPSS® da IBM com nível de significância de 0,05. Resultados: A amostra incluí 30 alunos de cada ano letivo. Não foi identificada qualquer relação estatisticamente significativa do género com a identificação dos contactos oclusais independentemente da espessura do papel articular (p>=0,05). A maior parte dos participantes identificou corretamente 3 dos 48 rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2021;63(S1):1-52 5 dentes expectáveis em posição de intercuspidação máxima (40%) com papel articular de 40μm. Com o de 200μm, a identificação correta predominante foi de 2 dos 5 dentes expectáveis (48,3%). As diferenças encontradas entre estes dois tipos de papel de articular têm significado estatístico na análise da posição de intercuspidação máxima (p=0,001). Relativamente aos movimentos excursivos, verifica-se uma maior capacidade de identificação de dentes corretos com o papel de articular de 200μm comparativamente com o de 40μm. Conclusões: A capacidade de identificação de contactos oclusais, estáticos e dinâmicos, pelos alunos é influenciada pela espessura do papel articular e a avaliação digital dos mesmos é uma ferramenta que deve ser introduzida no ensino pré- graduado como forma de tornar a análise oclusal mais objetiva e didática.


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