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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 28


Investigação Original

#067 Ansiedade na população pediátrica da clínica universitária da FMDUL


a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 28
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Caracterizar a ansiedade da população pediátrica da clínica da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, a sua prevalência e fatores associados. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo longitudinal onde foram aplicados, na sala de espera, um questionário aos pais e uma escala de ansiedade, a Dental Fear Survey Schedule Short Form, aos acompanhantes e crianças antes da consulta e depois da consulta somente às crianças. Foi também pedida a classificação do comportamento da criança durante a consulta através da Frankl Behaviour Rating Scale pelos estudantes que realizaram a consulta à criança e recolhida informação sobre o tipo de tratamento realizado. Foi realizada a análise descritiva dos dados e utilizados os testes Wilcoxon, Kruskal?Wallis, Mann?Whitney, de Fisher e Qui?quadrado (α=0,05). Resultados: A amostra incluiu 23 crianças com idades entre os 3 e os 9 anos. A prevalência de ansiedade reportada pelas crianças antes e depois da consulta foi 28,6% e 42,1%, respetivamente. A prevalência de ansiedade reportada pelos acompanhantes foi 17,4%. Os itens com maiores níveis de ansiedade foram os associados a extrações, injeções e utilização de instrumentos rotatórios. Os somatórios da ansiedade foram superiores no grupo etário dos 3 aos 6 anos comparativamente ao grupo dos 7 aos 9 anos (p=0,045). Não existiram diferenças na ansiedade entre os rapazes e as raparigas. Também não existiram diferenças entre a ansiedade antes e depois da consulta (p=0,421), bem como a ansiedade antes da consulta e a reportada pelos pais (p=0,321). Cerca de 81% dos acompanhantes mostraram uma concordância na avaliação da ansiedade da criança. Existiram diferenças significativas entre a ansiedade reportada pelos acompanhantes e o comportamento das crianças (p=0,036), com maiores valores de ansiedade associados a comportamentos mais negativos. Conclusões: A população pediátrica apresentou uma prevalência de ansiedade alta, sendo esta dependente da idade da criança. Os acompanhantes são fontes que podem ajudar com alguma fiabilidade na identificação das crianças ansiosas e não ansiosas.


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