Resumo

O objetivo foi identificar a evidência acerca da efetividade da laserterapia no tratamento de paralisia de Bell. Foram incluídos ensaios clínicos indexados na Pubmed, SciELO, Lilacs e na literatura cinzenta, sem limites de data. Foram incluídos 5 estudos, dos quais dois tinham nível de evidência I e três nível de evidência III. A laserterapia de baixa intensidade foi o tratamento mais frequente e as terapias associadas foram exercícios e massagens faciais, terapia magnética, bloqueio do gânglio estrelado e biofeedback/eletromiografia. Concluiu-se que há poucos estudos de boa qualidade metodológica e níveis de evidência para garantir a efetividade da laserterapia no tratamento de paralisia de Bell. Contudo, os resultados sugerem a redução ou a resolução das sequelas da paralisia de Bell dos pacientes tratados com laser, em combinação ou não com outras terapias.

Abstract

This review aimed to identify the evidence about the effectiveness of laser therapy in the treatment of Bell’s palsy. It included clinical trials indexed in the Pubmed, SciELO, and Lilacs databases, and from the gray literature, with no date limit. Five studies were included, of which two had a level of evidence I, and three a level of evidence III. Low-level laser therapy was the most frequent treatment, and the combined therapies were facial exercises with massages, magnetic therapy, star-crossed ganglion block, and biofeedback/electromyography. In conclusion, few studies of good methodological quality and levels of evidence have been published to ensure the effectiveness of laser therapy in the treatment of Bell’s palsy. However, the results suggest the sequels of Bell’s palsy are reduced or resolved in patients treated with laser, associated or not with other therapies.