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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 21


Casos Clínicos

#050 Mordida cruzada posterior unilateral em dentição mista? caso clínico





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 21
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 11/12/2020


Introdução: A mordida cruzada posterior é uma má?oclusão caracterizada por uma relação anormal, vestibular ou lingual de um ou mais dentes da maxila, com um ou mais dentes da mandíbula, quando em relação cêntrica. Esta má? oclusão é das mais prevalentes na dentição mista, sendo a forma unilateral a mais comum. As causas da mordida cruzada posterior podem ser dentárias, esqueléticas e/ou funcionais. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, 8 anos de idade, compareceu na consulta de Ortodontia, reencaminhado pelo Odontopediatra. A paciente não apresentava qualquer queixa. Após análise clínica e radiográfica foi diagnosticada mordida cruzada posterior unilateral, de origem dentária. O tratamento consistiu na utilização de aparelho fixo superior dos dentes 16 a 26, com recurso a meios brackets nos dentes decíduos e levantes de mordida posteriores para desoclusão. Discussão e conclusões: A correção das mordidas cruzadas posteriores na dentição mista permite aumentar o espaço disponível para a dentição permanente, através do aumento do perímetro da arcada. Uma vez que esta má oclusão não se auto? corrige, o tratamento precoce é essencial, pois facilita o crescimento e desenvolvimento harmoniosos das bases ósseas e articulações temporo?mandibulares, evitando problemas futuros. Após feito o diagnóstico, o tratamento pode ser realizado com recurso a aparelhos fixos ou removíveis. Os aparelhos expansores removíveis têm a desvantagem de dependerem da cooperação do paciente. Neste caso, optou? se pela utilização de aparelho fixo superior com brackets nos incisivos, meios brackets nos dentes decíduos e tubos nos primeiros molares definitivos. Para além disso, recorreu? se aos levantes de mordida posteriores, para desoclusão, facilitando o descruzar da mordida. As vantagens do recurso a estes aparelhos são a cooperação constante do paciente, a utilização de forças ligeiras e o maior controlo do lado da mordida não cruzada, evitando a evolução para uma mordida em tesoura. O tratamento precoce das mordidas cruzadas posteriores é essencial. A intervenção na altura adequada evita tratamentos mais complicados no futuro, permite arranjar espaço para a dentição definitiva, evita alterações esqueléticas graves como as assimetrias faciais e contribui para articulações temporo?mandibulares estáveis. O tratamento utilizado revelou? se rápido, eficaz e sem grandes dificuldades de colaboração e utilização por parte do paciente.


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