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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 18-19


Casos Clínicos

#044 Protetor bucal em paciente com aparelho ortodôntico fixo: modificação da técnica





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 18-19
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: Com o aumento do número de pacientes portadores de aparelhos ortodônticos e de desportistas em risco de traumatologia oral, é fundamental implementar e reforçar medidas preventivas nesta matéria. Contudo, a confeção de protetores bucais individualizados em portadores de aparelhos ortodônticos fixos deve obedecer a alguns cuidados que não comprometam o tratamento em si e que complementem alguns riscos adicionais. Descrição do caso clínico: Paciente jovem portadora de aparelho ortodôntico fixo para a qual foi idealizado um protetor individualizado em EVA (etilenovinilacetato) efetuado pela técnica de termo? vácuo modificada. Para o efeito é necessário começar com uma técnica de impressão modificada mista. Primeiro coloca? se intra? oralmente um silicone de baixa viscosidade sobre os dentes que possuem arames e brackets. De seguida efetua? se uma impressão em alginato. Após a remoção da impressão em alginato remove? se o silicone e recoloca? se na impressão passando? se de seguida a gesso. No modelo de gesso coloca? se um verniz ou silicone que possui duas funções: eliminar substancialmente as retenções mecânicas e garantir espaço para a continuação da movimentação dos dentes ao longo de meses. Depois deste espaçador e dependendo do espaçamento e direção pretendidos pode? se proceder de duas formas: 1. Colocar um separador (vaselina por exemplo) e realizar o protetor pela técnica de termo? vácuo usando uma placa de EVA de 4 mm de espessura; 2. ou realizar primeiro uma capa de espaçador adicional usando uma placa de branqueamento de 1 mm de espessura bem ´adelgaçada” pela pressão e calor pela técnica de termo? vácuo que posteriormente, após arrefecimento, é “isolada” usando uma camada de verniz e vaselina, e sobre a qual se realiza o protetor com a placa de EVA de 4mm. A primeira camada interna termo? formada (que fica com menos de 0,5 mm) é posteriormente removida do protetor, que posteriormente é recortado e polido marginalmente. Discussão e conclusões: A confeção de protetores bucais para portadores de aparatologia ortodôntica fixa por esta técnica é mais complexa tecnicamente. Contudo, permite não só uma colocação e manutenção mais passiva, como também menos interferências com o decurso do tratamento ortodôntico e prolongamento da vida útil do protetor. A confeção de um protetor bucal individualizado pela técnica modificada referida permite a execução de protetores mais confortáveis e com menos interferências nos tratamentos.


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