Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 1-2


Casos Clínicos

#002 Molar Superior Hipoplásico com Pouca Estrutura Remanescente – Tratamento Multidisciplinar





Volume - 61
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 1-2
Go to Volume


Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Introdução: A extensa destruição coronária constitui um obstáculo ao isolamento absoluto, prejudicando o prognóstico do tratamento endodôntico e restaurador, afetando inevitavelmente o sucesso destes procedimentos, bem como a longevidade do dente. O alongamento coronário tem como objetivo aumentar a estrutura dentária supra-gengival através do reposicionamento apical da margem gengival, por vezes acompanhado por remoção de osso de suporte. Apresentamos um caso de tratamento endodôntico e periodontal de um primeiro molar superior definitivo hipoplásico, de forma a otimizar a sua restaurabilidade. Descrição do caso clínico: Paciente do género masculino, 17 anos, reencaminhado para a consulta de Pós Graduação em Endodontia na FMDUL por queixas de episódios de dor intensa no maxilar superior direito. O dente 16 apresentava lesão de cárie extensa e justa pulpar, com destruição de praticamente toda a estrutura coronária, acompanhada por invaginação dos tecidos moles. Da avaliação periodontal observaram-se profundidades de sondagem inferiores a 3 mm em todas as localizações, sem presença de hemorragia à sondagem, indicando saúde periodontal. Com base nos sinais e sintomas descritos, estabeleceu-se o diagnóstico de pulpite irreversível assintomática e tecidos periapicais normais, com indicação para tratamento endodôntico. O plano de tratamento foi discutido com o departamento de Periodontologia da FMDUL, tendo-se estabelecido e proposto ao paciente uma abordagem em 3 fases: (i) restauração pré-endodôntica e pulpectomia (ii) alongamento coronário (iii) tratamento endodôntico e restauração. Vinte e seis meses apos conclusão do tratamento o paciente relatava ausência de sintomas, com manutenção da normalidades dos tecidos periapicais na radiografia de controlo. Discussão e conclusões: O alongamento coronário associado ao tratamento endodôntico constitui um passo viável, e muitas vezes necessário, para manutenção de dentes com pouca estrutura dentária supra?gengival remanescente. Neste caso em particular, a opção de manutenção do dente, apesar da extensa destruição deveu-se, por um lado, à idade do paciente, bem como a limitações económicas associadas a opção alternativa (extração e implante unitário). O planeamento conjunto entre Endodontista, Periodontologista e Prostodontista permitiu garantir a restaurabilidade do dente, respeitando o espaço livre biológico


Supplementary Content


  Download PDF