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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 19-20


Casos Clínicos

#045 Plug no selamento de branqueamento interno – Caso clínico





Volume - 60
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 19-20
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Introdução: São múltiplas as razões que podem explicar a descoloração dentária, e incluem entre outros, trauma, necrose e persistência de remanescentes pulpares após tratamento endodôntico radical. O branqueamento interno de dentes com tratamento endodôntico consiste na aplicação de um agente de branqueamento no interior da câmara pulpar. É um tratamento que deve ser considerado no início do plano de tratamento, independentemente da opção restauradora a adotar posteriormente, conservadora ou mais invasiva. É um procedimento que não está isento de riscos, de entre os quais se destaca o acréscimo do risco de fratura coronária, durante o tratamento. A aplicação correta do protocolo permite atualmente a obtenção de resultados estéticos bastante satisfatórios. Descrição do caso clínico: Paciente de sexo feminino, 34 anos, recorre à consulta devido às alterações cromáticas dos dentes 11, 21 e 22 (todos com tratamento endodôntico radical). Confirmada a ausência de patologia endodôntica nos referidos dentes, o plano de tratamento incluiu, entre outros, selamento coronário, renovação das restaurações em resina composta, branqueamento interno (sob isolamento absoluto) com gel de peróxido de carbamida a 16%, complementado com branqueamento externo realizado em regime de ambulatório, com o mesmo agente. Após introdução do gel na câmara pulpar, concebeu?se uma malha de algodão (plug), impregnada com adesivo universal, que após polimerização, foi recortada à dimensão do orifício de acesso, e colocada coronalmente, permitindo a aplicação de resina composta fluida e a sua completa estabilização e polimerização. Discussão e conclusões: O clínico depara? se frequentemente com a dificuldade de selar eficientemente a abertura da câmara pulpar após introdução do gel, uma vez que a resina composta não polimeriza na presença de fluídos aquosos, comprometendo amplamente o sucesso do tratamento, caso a câmara pulpar não se encontre completamente selada. A criação desta barreira permitiu a aplicação correta e eficaz do protocolo de branqueamento interno, e poderá ser considerada como uma inovação a replicar futuramente neste procedimento. Ressalva? se que a colocação do referido plug não influência o resultado final do branqueamento interno.


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