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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 17


Casos Clínicos

#038 Exodontia do dente 3.5 impactado em paciente odontopediátrico





Volume - 60
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 17
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Introdução: A falta de espaço, devido à perda prematura de dentes decíduos com consequente ocupação do espaço, é uma causa frequente de dentes parcialmente e totalmente impactados. A genética e os fatores ambientais, estão também incluídas nos fatores multifactoriais da erupção dentária, que pode ser afetada em qualquer fase de desenvolvimento. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, 15 anos, ASA I, não fumadora, colaborante,compareceu à consulta de Cirurgia Oral na Clínica Universitária, encaminhada da área de odontopediatria. O dente 3.6 encontra-se mesializado devido a perda precoce do 7.5. Protocolo Clínico: Anestesia do nervo alveolar inferior, nervo bucal e nervo lingual; - Incisão a partir de distal do 3.6 com descarga em medial do 3.3;?Descolamento mucoperiósteo; - Osteotomia em vestibular da coroa do dente até à linha amelocementária; -Luxação; - Odontosecção vertical ao longo do eixo do dente até à linha amelocementária seguindo-se odontosecção horizontal da coroa; - Extração da raiz;?Curetagem do alvéolo; -Regularização óssea; - Compressão e hemostasia; - Sutura. Por fim, foi medicada com amoxicilina 1g e Ibuprofeno 400mg, de forma preventiva relativamente a possíveis infeções e com o objetivo de diminuir a inflamação no pós-operatório. Discussão e conclusões: Foram apresentadas as diferentes hipóteses de tratamento à doente e à responsável legal e estas decidiram que a melhor alternativa seria a exodontia do dente uma vez que não tinham possibilidades de recorrer ao tratamento ortodôntico descartando desde já as primeiras duas opções. É importante referir que o dente mantinha ainda alguma capacidade eruptiva, devido à idade da paciente e ao facto de a raiz ainda não estar completamente formada. A opção de manter o dente 3.5 foi também recusada, tendo em conta os riscos associados à manutenção do dente na sua localização ectópica. Optámos pela extração do dente de forma preventiva, visto que as restantes opções de tratamento foram descartadas pela doente e pela responsável legal. Se o dente fosse mantido poderiam ocorrer complicações como o desenvolvimento de um quisto, a reabsorção radicular da raiz dos dentes adjacentes ou a possibilidade de haver uma infeção local.


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