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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 58-59


Casos Clínicos

#146 Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral de Pacientes Desdentados





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 58-59
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi o de avaliar o impacto da reabilitação oral protética removível na Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral dos pacientes através da análise de questionários preenchidos pelos próprios antes e depois do tratamento e o secundário foi avaliar a satisfação dos pacientes quanto às reabilitações realizadas. Materiais e métodos: Uma amostra de 137 pacientes da Área de Medicina Dentária da Universidade de Coimbra, com indicação para reabilitação oral protética, preencheu o questionário Oral Health Impact Profile de 14 perguntas(OHIP-14) para avaliação da Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral. Destes, 84 foram reabilitados com prótese removível convencional e, após a reabilitação na primeira consulta de controlo, preencheram novamente o mesmo questionário e outro de Satisfação Protética. Da história clínica dos pacientes recolheram-se, idade, género, tipo de desdentação, experiência prévia com prótese e tipo de reabilitação realizada. A informação foi analisada de acordo com métodos estatísticos estabelecidos utilizando o software SPSS®. Resultados: O estudo demonstrou níveis de confiabilidade (Cronbach) do questionário OHIP-14 para doentes não reabilitados e reabilitados de excelente e bom respectivamente, bem como boa adequação da amostra à análise factorial. A média de resultados do questionário foi 18,1 para a totalidade dos participantes, tendo este resultado diminuído 6,2 valores após a reabilitação, correspondendo a uma melhoria significativa da qualidade de vida(p<0,05). O benefício da reabilitação protética foi mais significativo em pacientes com menos de 65 anos, do género feminino, e nos reabilitados com prótese total unimaxilar. A reabilitação com prótese parcial acrílica não resultou numa melhoria significativa da qualidade de vida. Os níveis de satisfação dos pacientes com a reabilitação não diferiram significativamente consoante o tipo de reabilitação, idade, género e experiência prévia com prótese. Conclusões: Apesar de a desdentação dos pacientes no início ter parecido não influenciar a perceção da qualidade de vida entre os que escolhem ser reabilitados e os que decidem não ser reabilitados, a reabilitação protética levou efetivamente a uma melhoria da mesma. A prótese total removível unimaxilar foi a que evidenciou uma melhoria da qualidade de vida mais significativa e a prótese parcial removível acrílica foi a única que não influenciou este índice.


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