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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 56


Casos Clínicos

#139 Perceção da necessidade de tratamento ortodôntico precoce por Médicos Pediatras





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 56
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Os Médicos Pediatras são o grupo médico que mais acompanha as crianças durante todo o seu desenvolvimento e crescimento até à adolescência. É assim importante que este grupo profissional tenha competência para diagnosticar precocemente um problema ortodôntico e saber qual o momento ideal para o encaminhar para o especialista da área. Os objetivos deste projeto de investigação são percecionar se os Médicos Especialistas em Pediatria conseguem identificar um problema ortodôntico, saber qual o momento ideal para nele intervir e quais os que são prioritários tratar. Materiais e métodos: Foi aplicado um questionário a dois grupos, online, via Google Forms®. No total obteve-se 61 respostas. No grupo de estudo, constituído por Médicos Especialistas em Pediatria, obtiveram-se 33 respostas. No grupo de controlo, constituído por Médicos Dentistas Especialistas em Ortodontia obtiveram-se 23 respostas. O questionário continha três tipos de perguntas em relação a oito casos de má oclusão na dentição mista. Com a primeira pergunta pretendia-se avaliar a capacidade de identificar um problema ortodôntico, a segunda avaliava qual a altura ideal para tratar esse mesmo problema e a terceira pedia para organizar as imagens de acordo com a prioridade de tratamento. Resultados: Na primeira pergunta, verificaram-se diferenças significativas entre as respostas dos dois grupos, nas más oclusões de mordida cruzada posterior bilateral e de diastemas (p<0,05). Em todas as outras, as respostas foram concordantes. Na segunda pergunta, encontraram-se diferenças significativas para as más oclusões de mordida cruzada posterior e Classe II divisão 2. Na terceira pergunta, verificaram-se diferenças significativas nas medianas das más oclusões de mordida cruzada posterior, de Classe II divisão 1, de diastemas e de mordida aberta anterior (p<0,05). Conclusões: Da interação dos resultados obtidos é possível inferir que os Médicos Pediatras, na generalidade, estão capacitados para identificar um problema ortodôntico em idades precoces. No entanto, nem sempre são capazes de diferenciar quais os problemas ortodônticos com maior prioridade de tratamento e qual a altura ideal para se intervir ortodonticamente.


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