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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 51


Casos Clínicos

#127 Desinfeção de impressões em Silicone de adição: Estabilidade Dimensional/Carga Microbiana





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 51
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Os materiais de impressão com maior definição, como os silicones de adição, são vastamente utilizados em Medicina Dentária. Pretende-se que a desinfeção das impressões seja eficaz e que não interfira com a estabilidade dimensional das mesmas. Idealmente, o maior poder antimicrobiano deve estar associado ao menor impacto na estabilidade dimensional. Para o efeito, foram avaliadas diferentes soluções desinfetantes, utilizadas na prática clínica diária, de forma a determinar qual a mais adequada. Materiais e métodos: A cada participante foi realizada uma impressão parcial em silicone de adição (Hydrorise Putty, Zhermack ™). Foi avaliada a eficácia antimicrobiana e as alterações dimensionais (de acordo com a norma ISO 4823:2015) induzidas pela lavagem com água (30 segundos) e pelos seguintes desinfetantes, após lavagem com água corrente por 15 segundos: MD520® (Durr™), hipoclorito de sódio 1%, hipoclorito de sódio 5,25% e peróxido de hidrogénio 3%. Para a análise estatística, foi utilizado o software IBM SPSS 24®. Foi testada a normalidade das amostras (teste Shapiro-Wilk) e, dependendo dos resultados, foram aplicados testes ANOVA ou Kruskal-Wallis. O nível mínimo de significância foi de 5%, com a correção de Bonferroni para múltiplas comparações. Resultados: Na avaliação da eficácia antimicrobiana, a lavagem com água reduziu ineficazmente a carga microbiana (11,72%, p>0,05). Houve diferenças estatisticamente significativas entre as taxas de redução observadas através da lavagem com água e a dos diferentes desinfetantes (p<0,001). A taxa de redução da carga microbiana após desinfeção foi sempre superior a 99,9%. Na avaliação da estabilidade dimensional, não houve diferenças significativas entre as alterações dimensionais observadas entre os diferentes protocolos de desinfeção, a lavagem com água 30 segundos e o controlo não lavado (p>0,05). Conclusões: As alterações dimensionais observadas após a aplicação dos diferentes protocolos de desinfeção são clinicamente aceitáveis e estão dentro do intervalo protocolado pela norma ISO 4823:2015. A lavagem com água não é eficaz na redução da carga microbiana quando comparada com os diferentes desinfetantes. Neste sentido, qualquer um dos desinfetantes deverá ser sempre utilizado em suplemento à lavagem com água, para reduzir significativamente a carga microbiana.


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