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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 50


Casos Clínicos

#124 Resistência à flexão do bis-acrílico: efeito do tratamento térmico pós-polimerização





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 50
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar a influência do tratamento térmico pós-polimerização na resistência à flexão (RF) de duas resinas bis-acrílicas. Materiais e métodos: Foram fabricados um total de 100 espécimes em resina bis-acrílica, 50 de Structur 3 (S3) e 50 de Protemp 4 (P4), de forma paralelepipédica com dimensões de 25 x 2 x 2 mm, de acordo com as normas ISO 4049:2000. Os espécimes foram aleatoriamente distribuídos por 10 grupos experimentais (n=10) e, imediatamente após o fabrico, sujeitos ao respetivo tratamento térmico: sem tratamento térmico pós-polimerização (nt); sujeitas ao calor produzido por um secador de cabelo convencional com 2200W a uma distância de 20 cm durante 1 minuto (hd); colocação em micro-ondas a 750W durante 1 minuto (mw); imersão em banho de água a 60.ºC durante 1 minuto (wb1); imersão em banho de água a 60.ºC durante 5 minutes (wb5). Após o tratamento, os espécimes foram armazenados a seco à temperatura ambiente (20±2.ºC) até serem testados. A resistência à flexão foi determinada realizando testes de flexão de 3 pontos, 30 minutos após o início da manipulação. Adicionalmente, foram fabricados 10 espécimes de cada resina bis-acrílica que não foram submetidos a qualquer tipo de tratamento pós-polimerização e foram testados às 24 horas (S3-nt-24 e P4-nt-24) para servir de controlo. Os dados foram analisados estatisticamente com testes ANOVA seguidos de testes post-hoc segundo Tukey e Dunnett (alfa=0,05). Resultados: Comparando os espécimes testados ao fim de 30 minutos, os 4 tratamentos térmicos testados aumentaram significativamente (p<0,001) a RF das 2 resinas relativamente ao respetivo grupo de espécimes não sujeitos a tratamento. Para o Structur 3, apenas o S3-wb5 permitiu obter valores estatisticamente semelhantes (p=0,999) ao grupo S3-nt-24. Para o Protemp 4, não se observaram diferenças estatisticamente significativas na comparação entre P4-nt-24 e os grupos experimentais P4-hd1 (p=0,442), P4-mw1 (p=0,410) ou P4-wb5 (p=0,974). As restantes situações experimentais conduziram a valores estatisticamente (p<0,001) menores que o respetivo controlo de 24 horas. Conclusões: Os tratamentos térmicos pós-polimerização aumentam a RF das duas resinas testadas. Com determinados tratamentos, é possível obter valores de RF aos 30 minutos semelhantes aos obtidos às 24 horas.


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