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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 49


Casos Clínicos

#122 Efeito da contaminação salivar e do método de descontaminação na adesão à dentina





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 49
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar a influência da contaminação salivar após polimerização de um adesivo universal e comparar a eficácia de dois diferentes métodos de descontaminação de saliva e da reaplicação do adesivo, na resistência adesiva à dentina, após 24 horas e 6 meses. Materiais e métodos: A partir de 50 molares humanos íntegros foram obtidos 100 discos de dentina que foram distribuídos aleatoriamente por 10 grupos experimentais de acordo com as várias combinações possíveis entre protocolo adesivo [sem contaminação (SC); descontaminação com água (A); descontaminação com água seguida de reaplicação do adesivo (A Ad); descontaminação com etanol (E), descontaminação com etanol seguida de reaplicação do adesivo (E Ad)], e tempo de envelhecimento após adesão [24 horas (24H); 6 meses (6M)]. Todos os espécimes foram restaurados com Scotchbond Universal Adhesive e Tetric EvoCeram. Após o respetivo período de envelhecimentos, os espécimes foram submetidos ao teste de resistência adesiva a tensões de corte (1 mm/min; 1 KN) e a falha classificada em adesiva, coesiva ou mista. Os resultados de resistência adesiva obtidos foram sujeitos a testes estatísticos não-paramétricos de acordo com o método Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (alfa=0,05). Foi utilizado o teste de Qui-quadrado para a análise estatística do tipo de falha (alfa=0,05). Resultados: Os valores médios de resistência adesiva variaram entre os 38,5 MPa para o grupo SC-24H e os 3,1 MPa para os grupos A-6M e E-6M. Foi observada uma diminuição estatisticamente significativa (p<0,001) da resistência adesiva com o aumento do tempo de envelhecimento. Tanto para as 24H como para os 6M, a contaminação com saliva resultou numa diminuição estatisticamente significativa (p<0,05) dos valores de resistência adesiva. Não se observaram diferenças significativas (p>0,05) entre os dois métodos de descontaminação (água vs. etanol). Aos 6M, a reaplicação do adesivo permitiu obter valores de resistência adesiva mais elevados que sem reaplicação (p<0,001). O tipo de falha de união foi predominantemente do tipo adesivo e não se observaram diferenças (p=0,667) entre os grupos experimentais. Conclusões: A contaminação salivar após a polimerização do adesivo universal diminuiu os valores de resistência adesiva. A reaplicação do adesivo após descontaminação, apesar de não recuperar as forças de adesão, parece ser aconselhável.


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