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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 37


Casos Clínicos

#090 Reabilitação com implantes dentários em doentes com osteoporose





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 37
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Avaliar a relação entre a osteoporose e a taxa de sobrevivência dos implantes dentários e concluir se esta doença constituiu, ou não, uma contra-indicação para a reabilitação com implantes. Materiais e métodos: A pesquisa bibliográfica teve por base os artigos disponíveis no motor de busca Pubmed e plataforma B-On. Os artigos obtidos tiveram como critérios de busca as seguintes palavras-chave: osteoporosis; dental implants; dental implants failures; osseointegration; osteoporosis and dental implants; osteoporosis and oral health. Foram seleccionados 11 artigos e foram considerados como critérios de exclusão estudos realizados em animais; estudos com data anterior a 2012 e estudos sem grupo de controlo. A pesquisa foi efectuada nas línguas inglesa e portuguesa. Resultados: Os estudos analisados revelam que os implantes dentários colocados em doentes com osteoporose apresentam taxas de sobrevivência elevadas, comprovando que esta doença não representa um fator de risco para a reabilitação com implantes dentários. Contudo, foi demonstrado que existe uma relação entre a densidade óssea e a estabilidade primária dos implantes dentários, e assim a estabilidade primária poderá ser menor nos pacientes com osteoporose. Conclusões: A reabilitação com implantes dentários permanece uma opção de tratamento viável para os doentes com osteoporose. Deste modo, no planeamento da reabilitação oral destes doentes o médico dentista deverá ter em consideração que a osteoporose não constitui uma contra-indicação para a colocação de implantes dentários. No entanto, deverá ter em conta que a menor densidade óssea poderá comprometer a estabilidade primária e, consequentemente, os protocolos de carga imediata. Esta conclusão é suportada pela teoria da origem embrionária dos ossos maxilofaciais. Sugere-se que a origem embrionária destes ossos pode influenciar a sua resposta à osteoporose, uma vez que possuem uma origem distinta dos ossos longos, e como tal, demonstram uma diferente expressão dos genes, resultando num comportamento e actividade celulares específicos, o que pode explicar a razão pela qual os ossos maxilofaciais apresentam uma resposta diferente à osteoporose.


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