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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 35-36


Casos Clínicos

#087 Fotobiomodulação no reparo ósseo com uso do biomaterial Orthogen® e biopolímero de fibrina





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 35-36
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Objetivos: Os defeitos ósseos podem apresentar capacidade de regeneração espontânea, mas grandes perdas necessitam de intervenções, como o uso de enxertos ósseos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da terapia por fotobiomodulação no reparo de defeitos ósseos preenchidos por matriz óssea bovina mineralizada associados ao novo biopolímero de fibrina. Materiais e métodos: Foram utilizados 30 ratos separados aleatoriamente em três grupos: Grupo G1 Biomaterial Laser (n=10), Grupo G2 Biomaterial e Biopolímero de Fibrina (n=10) e Grupo G3 Biomaterial, Biopolímero de Fibrina e Laser (n=10). Os ratos foram submetidos a uma osteotomia na tíbia esquerda, preenchida com enxerto ósseo bovino mineralizado Orthogen ® (Baumer®, Mogi Mirim, SP, Brasil), associados ao laser e ao biopolímero de fibrina de acordo com seus grupos. Os animais dos grupos G1 e G3 receberam a laserterapia GaAlAs (Gallium?Aluminum-Arsenide, Laserpulse Ibramed®, Amparo, SP, Brasil) de pulso contínuo, comprimento de onda de 830 nm, 30 mW de potência de saída, densidade de energia de 6 J/cm2, por 24 segundos/local aplicado, em dois pontos do local operado, realizada no pós-cirúrgico imediato e três vezes por semana até o período da eutanásia (14 e 42 dias de pós?operatório), e as tíbias coletadas foram preparadas para estudo histomorfológico e histomorfométrico. Resultados: No período de 14 dias, todos os grupos demonstraram presença do enxerto ósseo circundado por tecido conjuntivo frouxo, ilhotas de formação óssea e partículas do biomaterial ocluindo a área do defeito cortical. O G3 apresentou área de transição de tecido ósseo imaturo para maduro. No período de 42 dias, todos os grupos demostraram áreas de absorção das partículas do biomaterial e aumento de novo tecido ósseo. Na área do defeito, a cortical óssea apresentou-se parcialmente integra e com absorção das partículas do enxerto, sendo mais evidente no G3. Em relação aos percentuais de tecido ósseo em formação, ocorreu diferença significante entre os períodos (14 e 42 dias) em cada um dos Grupos. Quando comparados os Grupos G1, G2 e G3, ocorreu um maior percentual de formação de novo tecido ósseo no G3, com diferença significante em relação ao G2, nos períodos de 14 dias e 42 dias. Os Grupos G1 e G2 não apresentaram diferença estatisticamente significante entre si (p<0,05). Conclusões: A terapia por fotobiomodulação, com uso de laser de baixa potência, auxiliou no processo de reparo ósseo, principalmente quando associada ao Orthogen e ao biopolímero de fibrina.


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