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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 31-32


Casos Clínicos

#077 O polimorfismo da IL1 na patogenia de complicações implantares – um caso clínico





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 31-32
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Introdução: Entre os diversos fatores de risco para a doença peri-implantar, a resposta imunitária do hospedeiro e a colonização bacteriana possuem um papel fulcral na patogenia. O teste genético para periodontite (TGP®) permite a identificação de dois polimorfismos genéticos da IL1 associados à doença. O objetivo deste trabalho é demonstrar o potencial interesse da realização do teste TGP® na prática clínica, em casos de complicações implantares recorrentes. Descrição do caso clínico: Paciente Caucasiano, género masculino, 65 anos de idade, não fumador e sem patologia sistémica, com história de perda de três implantes de uma prótese fixa mandibular sobre 6 implantes e reabilitação posterior com prótese removível sobre dois pilares Locator®, compareceu na consulta do CERO da FMDUP. Apresentou como queixa mau estar à mastigação, observando-se, em exame clínico, presença de sinais inflamatórios (edema, eritema) e acumulação de placa bacteriana peri-implantar. O exame imagiológico evidenciou perda óssea associada. Realizou-se um teste genético TGP®, com recolha de material biológico através de zaragatoa bucal, que se revelou positivo. Perante a situação clínica, decidiu-se realizar exérese do tecido infetado peri-implantar e rebasamento da sobredentadura com condicionador de tecidos. Discussão e conclusões: Têm sido sugeridas diferentes abordagens de descontaminação peri-implantar, incluindo métodos mecânicos, químicos, laser, entre outros. Neste caso clínico, perante o genótipo positivo para a IL-1 e história prévia de perda implantar, optou-se pelo método clássico, de exérese do tecido infetado, sem qualquer tratamento da superfície implantar. É determinante a consciencialização do paciente sobre a presença de um genótipo positivo, no que diz respeito ao risco de recidiva e redução da carga microbiana peri-implantar, sobretudo para o controle do imbalance hospedeiro/microbiota e consequente manutenção da reabilitação oral. A realização do teste genético para polimorfismos da interleucina-1 deve constituir uma ferramenta auxiliar na planificação e previsibilidade da reabilitação oral com implantes dentários.


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