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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Lisboa, 12 e 13 de outubro de 2018 | 2018 | 59 (S1) | Page(s) 20-21


Casos Clínicos

#051 Cimentoblastoma - apresentação de caso clínico





Volume - 59
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 20-21
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Received on 30/11/2018
Accepted on 30/11/2018
Available Online on 30/11/2018


Introdução: O cimentoblastoma, descrito pela primeira vez em 1927 por Dewey, é um tumor odontogénico dos cimentoblastos, caracterizado pela proliferação de uma massa semelhante a cimento em continuidade com a raíz do dente envolvido. Trata-se de uma entidade rara e benigna, que representa menos de 1% de todos os tumores odontogênicos; 75% dos casos surgem na mandíbula e 90% nas regiões pré-molar e molar. O cimentoblastoma ocorre mais frequentemente entre a segunda e terceira décadas de vida. Os dentes decíduos raramente são afetados. Cerca de dois terços dos doentes tem dor e aumento de volume. Radiograficamente, observa-se uma massa radiopaca fundida a um ou mais dentes e circundada por um fino halo radiotransparente. Descrição do caso clínico: Homem de 31 anos, raça negra, sem antecedentes pessoais relevantes, foi observado na consulta de Cirurgia Oral do Serviço de Estomatologia do Hospital de São José por odontalgia no dente 46 endodonciado. A dor tinha carácter espontâneo, com agravamento no último mês à mastigação. Na radiografia periapical observou-se lesão radiopaca de limites definidos, estendendo-se da raíz distal de 46 à raíz mesial de 47, circundada por um halo radiotransparente. A biópsia incisional foi inconclusiva. Foi feita extração de 46 e excisão da lesão; a histopatologia confirmou o diagnóstico de cimentoblastoma. Até ao momento, não há recorrência da lesão. 3) Discussão e conclusões: O cimentoblastoma tem um potencial ilimitado de crescimento, pelo que o seu tratamento passa, geralmente, pela excisão completa da massa com extração do dente associado. A recorrência da lesão é frequente quando a excisão é incompleta.


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